Uma avó que é menina. E uma menina que aprende com a avó. Ou será ao contrário? Uma menina que é avó e uma velha que aprende com a neta. Um lugar pequenino, tão pequenino como um ponto. E já se sabe que se dermos muita atenção aos pontos eles tornam-se grandes, enormes e infinitos…basta piscarmos os olhos para os ver melhor!
O nosso umbigo é um ponto. De onde, dizem, nascemos. E para onde apontamos quando queremos dizer “eu”. Eu quem sou?
Voltemos à avó e à menina, que vivem dentro de um umbigo, de um ponto pequenino que se torna grande. Ou será ao contrário? A avó que vive no umbigo da menina que se torna grande por a olharmos com muita atenção. Não. A menina que é um ponto pequenino, dentro do ouvido da velha que se gritarmos lá para dentro se põe a dançar. Não. O ouvido da menina, encostado ao umbigo da velha, consegue ouvir o mar. Não?
A imagem é da Susana Barros.
O nosso umbigo é um ponto. De onde, dizem, nascemos. E para onde apontamos quando queremos dizer “eu”. Eu quem sou?
Voltemos à avó e à menina, que vivem dentro de um umbigo, de um ponto pequenino que se torna grande. Ou será ao contrário? A avó que vive no umbigo da menina que se torna grande por a olharmos com muita atenção. Não. A menina que é um ponto pequenino, dentro do ouvido da velha que se gritarmos lá para dentro se põe a dançar. Não. O ouvido da menina, encostado ao umbigo da velha, consegue ouvir o mar. Não?
A imagem é da Susana Barros.
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